Aqui têm o prometido poema, que vai de encontro à temática do "blogue-em-questão": as diferenças geracionais dos ditos velhos e novos. Estes versos são a tentativa obstinada do retrato dos nossos tempos, e das novas gerações, traçado por alguém que, outrora, conheceu um mundo bem melhor e que hoje vê autenticidade, e os bons valores, das pessoas, sumirem-se paulatinamente na espiral das superficialidades.
"Superficialidades"
De súbito encalhámos
em escolhos de devaneios…
Do exibicionismo que herdámos
somos meros rebanhos.
Na ilha da alienação,
todos somos felizes
reféns,
cercados na ilusão
que o prestigio
são os bens.
E em floreados
trajes brejeiros,
desfilamos contra
uma vós,
preconiza que:
o corpo é
passageiro
e a alma somos
nós!
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